sábado, 26 de fevereiro de 2011

Andar pela rua ZezéCabral Nogueira é perigoso






Uma das ruas mais bonitas para se caminhar, aqui em Águas da Prata é a Zezé Cabral Nogueira.Mas no último quarteirão,quando cruza com a Rua Porfírio B. de Lima, lá não se pode passar acompanhado de um cão.Tem uma cadela que vive na rua e que avança na gente e no cachorro que nos acompanha.



Perguntei a uma senhora que varria a frente de sua casa de quem era aquela cachorra.Ela me disse ser de uma senhora chamada Dona Ruth , que mora na rua da Delegacia de Polícia.



Mas perguntando a outras pessoas passantes por ali me informaram que a cachorra pertence a esta senhora, Dona Teresa ,cuja casa fica em frente ao orelhão da Telefônica, ou melhor,o orelhão fica em frente à casa dela.Conversei civilizadamente com dona Teresa, dizendo a ela que falasse com a dona da cachorra porque o animal solto em frente à casa dela e investindo contra as pessoas na rua poderia lhe trazer problemas.



Como a situação continuou , procurei a Prefeitura Municipal. O Sr.Humberto,funcionário da Prefeitura esteve em minha casa e me informou que o assunto teria que ser resolvido mediante um B.O. Mas que mesmo assim ele iria falar com dona Teresa,moradora da casa, defronte a qual a cachorra fica a maior parte do tempo.



Passada uma semana , não vendo a cachorra deitada no meio da rua, arrisquei-me a atravessar o último quarteirão levando pelo guia minha cachorrinha poodle.Já estava no final do quarteirão quando de repente surge à minha frente a tal cachorra, latindo e vindo em minha direção.Bati os pés, agitei um pedaço de madeira que levava na outra mão, e com a minha cachorrinha no colo tentei enfrentar a cachorra. E eis que vejo dona Teresa descendo a rua Porfíro B.de Lima.Ou seja, a cachorra estava voltando de algum lugar com esta senhora.



Antes disso, já havia visto dona Teresa andando pela rua Zezé Cabral Nogueira com a cachorra ao seu lado. Mas segundo ela, a cachorra não lhe pertence.



Diante deste susto que levei no dia 21 de fevereiro , e sem nenhuma resposta da Prefeitura ,fui até a Delegacia de Polícia para fazer um B.O.reclamando da situação.



Dr.Luciano , delegado de polícia desta cidade achou melhor procurar resolver a questão sem B.O.Desde então, estou aguardando , sem poder transitar por aquele trecho da rua.






Relato tudo isto para mostrar como é difícil a vida numa cidade muito pequena. Tem o seu lado bom, mas tem o seu lado ruim. A cidade tem ar puro, água mineral, gente amável, mas tem estes problemas de cães soltos pela rua, abandonados, a maioria, animais pacíficos que não agridem ninguém,mas tem outros que agridem os outros caezinhos conduzidos por seus donos .E que avançam nas pessoas que passam.



Quero dizer com isto que o direito de ir e vir, garantido pela Constituição Brasileira está prejudicado aqui em Águas da Prata. Há certos lugares onde eu não posso ir, a menos que queira levar uma mordida de cão que nem sei se está vacinado (pelo aspecto imundo ,acho que não) ou ver minha cachorrinha de estimação estraçalhada por uma cadela bem maior que ela.



Então nem tudo são flores nesta cidade.Falo sempre das árvores floridas mas não posso deixar de falar das coisas desagradáveis que ocorrem aqui,principalmente para quem que depois de se aposentar,como eu, quer levar uma vida tranquila, sem sobressaltos.



Para uma pessoa hipertensa,andar pelas ruas, sem saber se de repente vai receber uma investida de um cão agressivo,que se sente dono da rua, realmente fica difícil controlar a pressão arterial.



Fiquei sabendo que um senhor anda pelas ruas da cidade com um estilete na mão por causa dos cachorros soltos pelas ruas.






Estive pensando , será que Águas da Prata quer ficar conhecida como a cidade onde cachorros, cavalos e vacas andam soltos pelas ruas?






PS. no mesmo dia 21, após estar na Delegacia, recebi uma carta , por sinal muito bem escrita do Prefeito Municipal.A carta dizia que se o assunto não pudesse ser resolvido a contento , eu deveria procurar a Delegacia de Polícia. Acho que minha intuição deve ter falado alto naquela manhã. Adiantei-me à sugestão do Excelentíssimo Senhor Prefeito ,ou melhor, do Sr. Humberto,de procurar a autoridade policial.



Resta agora saber, quando poderei andar pela rua Zezé Cabral Nogueira sem sobressaltos, porque há dias que cachorra não está lá (estaria presa em algum quintal?) e quando menos se espera,lá está ela,deitada no meio da rua,pronta a levantar-se e a investir contra a gente, caso , a gente se aventure a ir até o último quarteirão,no qual há uma árvore lindíssima,frondosíssima, da qual já tirei fotos e vou postá-las hoje aqui.Dá para ver inclusive ,a tal cahorra deitada no leito da rua.
Tenho presenciado um grande amor das pessoas pelos animais,mas pouquíssimo respeito e consideração para com seu semelhante.
Será um sinal dos tempos?









Nenhum comentário:

Postar um comentário